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A mostrar mensagens de fevereiro, 2015

Prego da Peixaria, Saldanha

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Estive um bocadinho indeciso se haveria de escrever ou não este texto. Não porque tivesse corrido mal ou algo do género ( believe it or not , custa-me sempre fazer uma má crítica) mas antes porque....como dizê-lo..... .... é que o Prego no Saldanha serve o mesmo que o Prego do Príncipe Real (que já tem a sua respectiva crítica ) ou do Mercado da Ribeira. Se não gostaram daquilo que comeram num, dificilmente irão gostar da comida dos outros. Obviamente fica no ar a pergunta... como é possível não gostar? Mas pronto, eu também não aprecio sushi independentemente se vem numa passadeira ou das mãos do maior sensei em peixe crú (lá está, como é possível....) mas dei todos as oportunidades para me deslumbrarem. A culpa (obviamente) é da minha santa mãe que desde sempre me incutiu o gosto pela comida quente e cozinhada :-) E porque me decidi (afinal) falar dum cromo repetido? Porque gosto da simplicidade da (boa) comida, da decoração do espaço e da sua localização. A

Casa dos Ovos Moles em Lisboa, Estrela

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Atenção! Isto é um aviso. Caso tenham colesterol elevado, hipertensão arterial ou problemas hepáticos associado a um baixo self control quando perante doçaria conventual (algo designado clinicamente como gulodicis santis ), mantenham-se afastados da Calçada da Estrela.  De outra forma, façam peregrinação até à Estrela para ver esta aparição (e a seguir desçam até ao rio e voltem a subir para pagarem o pecado). Ele é fidalgos, sericaias, barrigas de freiras , t rouxas de ovos e por aí fora... se leva ovos e açúcar e saiu da cabeça de uma freira (ou de uma Ti Maria com jeito para a doçaria) muito provavelmente vende-se aqui. A loja é pequena mas com muita alma e, mais que tudo, alma portuguesa com certeza (calma Amália, calma que já cantas um fado). Mantiveram muitos dos armários do estabelecimento antigo (drogaria?) e decoraram-nos com loiça Bordallo Pinheiro ( se não era, imitava muito bem). Conseguiram , ao fundo da loja, encaixar duas mesinhas com meia dúzia de c

O Mercado, Alcântara, Lisboa

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Fazia lá eu ideia que por debaixo da ponte 25 de Abril estava esta preciosidade... afinal passamos todos os dias a cerca de 70 m (em altura, pois claro!) deste restaurante e nem sabíamos da sua existência! E por isso o restaurante O Mercado, que se situa no Mercado Rosa Agulhas em Alcântara, foi uma agradável surpresa! Dotado de um espaço muito agradável e espaçoso, e com janelas enormes (antevendo almoços ou jantares de verão bastante "luminosos"), o Mercado será certamente um local muito bom para refeições em grupo/família. Além da sala onde ficámos (sala principal), existe um mezzanine mais vocacionado para grupos e ainda, um espaço exterior. Após alguma indecisão relacionada com os diferentes graus de fome que cada um tinha ( couvert ou couvert  mais entrada... decisions, decisions ... é que já se estava a ver que era o tipo de restaurante onde se serve bem!), lá decidimos atacar o couvert que já tinha sido servido e pedir como entrada uns cogumelos

A Loja, Lisboa

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Então é assim. Já que obrigam a levantar este meu belo corpinho do seu local de repouso (eterno) a um domingo (a horas do demo) pois bem ele tem de ser alimentado. Porque até posso ser pobre em espírito mas em apetite (infelizmente) não sou. Assim, imbuído desta vontade feroz de compensar esta desgraça, calamidade, hecatombe (apenas alguns dos substantivos que me ocorrem) saquei do papel onde, em tempos idos, tinha escrevinhado alguns locais economicamente simpáticos (porque a ferocidade não me toldou a salazarice) que queria experimentar. Como a desgraça gosta de companhia, decidi que deveria arrastar alguém comigo para esta espiral de violência :-) E foi o melhor que fiz. Esperei tanto tempo pela companhia que quando finalmente chegou ao pé de mim a tempestade tinha passado, restando apenas alguns chuviscos. E foi neste estado de espírito que chegámos à Loja. O nome. Não sei se leram Gone Girl (deviam... e o filme não chega) mas o nome desta hamburgueria fez-me

2 à esquina, Lisboa

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Foi numa noite fresquinha de Inverno (qual alface viçosa...), com o vento a assobiar nas gruas (e nas orelhas) e o casaco abotoado até ao queixo, que nos propusemos a ir conhecer o 2 à Esquina - caso sejam tão distraídos como eu, é dois e não segunda à esquina... eu sei, pelos vistos a Dona Cecília não me deu reguadas suficientes. Quando descobri que o restaurante fica situado nesse eixo do pecado (e da multiculturalidade) que é a Avenida Almirante Reis (Intendente), o nome tornou-se, como direi, mais memorável.  Eu sei, eu sei.... mentes ímpias mas duas pessoas à esquina no Intendente... too many jokes :-) Mas agora voltando a coisas mais sérias. Em relação ao estacionamento nesta zona... palavras não sejam ditas...mas se tivessem que ser ditas seriam na ordem de grandeza de difícil ou truculento. Mas como em qualquer zona de Lisboa onde é difícil estacionar, mantendo pensamentos a la Deepak Chopra (e alguma perseverança) tudo se consegue. No entanto, o metro