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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

O Compadre Alentejano, Camarate

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A ida ao Compadre Alentejano proporcionou-se a convite de um casal incrível. Há algum tempo que a visita estava prometida, mas oportunidade tardou. Tardou, mas não falhou. Refiro-me pessoas honestas, corretas, simples, em súmula verdadeiras. A vida tem-lhes sido madrasta, colocado provas difíceis de superar. Mas como pessoas fantásticas que são têm se mostrado à altura das circunstâncias. A vida pode ser cruel, mas eles ali estão para a enfrentar, para lutar com toda a força. São para mim um exemplo pela coragem, e pela forma como enfrentam a vida.  Mesmo antes desta ultima prova, já admirava a capacidade do pescoço do casal (piada antiga: se o homem é a cabeça do casal, a mulher é pescoço, vira o cabeça para o lado que quer) para se relacionar com os outros, a forma como cativa toda a gente, como consegue rodear-se de pessoas, e transmitir-lhes boas energias. Admiro a sua capacidade de apesar dos problemas, que sinto existirem e pelos quais está a atravessar, afasta

Risotto, Av. Liberdade

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  A ida ao Risotto (ou, como lhe chamávamos inicialmente, Risoitto) já estava agendada desde tempos imemoriais (ou seja, à mais de dois anos). Desde a noite em que passámos à porta do restaurante e gostámos do que vimos através da janela (tinha uma decoração muito engraçada) e na janela (a ementa e os preços eram interessantes) que falávamos nisso. Mas entre indisponibilidades de tempo, agenda, dinheiro, zangas e esquecimentos, a ida foi sempre sendo adiada para uma altura mais propícia, que tardava a chegar. Eis senão quando, para festejar uma efeméride, nos lembrámos que fazia todo o sentido (finalmente!) ir jantar ao Risotto . Até aqui tudo bem. O pior foi encontrar o dito restaurante. Viemos a descobrir, da pior maneira possível, que demorámos tanto tempo a  concretizar a ida ao restaurante que ele mudou de local e nós nem nos apercebemos. Sim, leram bem, mudou-se. Então não foram ver se ele ainda existia antes de pensarem em ir lá jantar? - pergunta o caro leitor. 

Via Graça, Graça

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Nunca tinha ouvido falar do restaurante Via Graça apesar de já existir à largos anos (desde 1988) e ficar num bairro ao qual não sou estranho, o bairro da Graça (Feira da ladra forever !). Suspeito que o facto de os preços serem um pouco (muito) acima do que normalmente tenciono (quero) pagar por uma refeição, contribuiu (muito) para este estado de ignorância. As minhas pesquisas de locais onde jantar são, especialmente nos tempos que correm, scroogescamente parametrizadas. Mas (felizmente) calhou não ser eu a propor opções para jantar e, de repente (tchram!), o Via Graça surgiu como uma das possibilidades. Assim que vi as fotos do restaurante, gritei em plenos pulmões (mandei um mail): eu quero ir! quero ir! quero ir! quero ir! quero ir! Entrar no restaurante foi um exercício interessante. Não foi difícil encontrar o prédio onde fica o restaurante, isso com o auxilio do Sr. Google maps foi relativamente fácil, mas acreditar que estávamos à porta de um restaurante e nã

O Farol, Cacilhas

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Com várias opções na cabeça para um jantar de celebração de 12 anos de casamento, mas com um tempo horrível (chuva, frio e muito vento), foi necessário escolher algo perto de casa e que não nos obrigasse a passar muito tempo na estrada! As outras opções ficaram em standby , aguardando por dias de temperaturas mais amenas! Já andávamos há algum tempo com "desejos" de comer marisco; numa rápida pesquisa descobri uma cervejaria, o Farol (pelos vistos muito conhecida), em Cacilhas, aberta a uma segunda-feira (querer comemorar coisas à segunda à noite é sempre chato), e com estacionamento perto e fácil (chovia muito...). Se bem o pensámos, melhor o fizémos! Cacilhas, aí vamos nós! A cervejaria fica mesmo junto ao cais dos barcos, ao pé do farol! :) Na cervejaria existem várias opções (pratos tradicionais, marisco à dose, peso, prato, etc), mas nós decidimos dar largas à imaginação e vai de atacar uma travessa mista de marisco, a Especial Marisco 2 p

Cais da Pedra, Santa Apolónia

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  Por vezes, o local onde fomos almoçar, lanchar ou jantar fica marcado na nossa memória não só porque gostámos (ou não) do que comemos mas também por ter acontecido algo marcante nesse mesmo dia. No caso do Cais da Pedra, não diria que o que aconteceu tenha sido marcante mas que deu direito a muitas gargalhadas, nesse e nos dias que se seguiram, sem sombra de dúvida que deu. Ainda hoje, quando penso nisso, não consigo deixar de sorrir e abanar a cabeça em jeito de "aconteceu comigo mas mais parecia para os apanhados". Apenas posso dizer que envolveu uma sandália e muita correria :-) Ninguém se consegue lembrar (com elevado grau de certeza) quem teve a ideia de ir ao Cais mas alguns de nós já tinham ouvido falar sobre o restaurante e ficado com curiosidade em visitar, por isso lá fomos. Chegar ao Cais da Pedra não foi difícil, fica mesmo em frente à estação de Santa Apolónia, e estacionar, estranhamente, também se revelou fácil..... mas, dita-me a expe