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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

Sushihana, Porto

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Tenho a sorte de ter bons amigos, e estes são como família. Não falamos todos os dias, temos todos muitos afazeres no dia a dia. Mas, saber que estão à distância de um telefonema aquece-me o coração, deixa-me um pouco mais feliz, apenas por existirem, por serem pessoas magníficas, por serem  amigos. Foi com eles que fui, duas vezes no espaço de dois meses, ao sushihana . A minha relação com sushi tem vindo a alterar-se com o tempo, inicialmente desconfiei, depois provei e não gostei. Então, disseram-me: tens de provar um bom sushi para realmente teres uma opinião. Assim o fiz, e não gostei. Algum tempo depois voltei a experimentar, e agora, adoro. Não sei se foi por insistência que passei a gostar ( fake it, until you make it ), a verdade é atualmente é o tipo de restaurante onde acho que vale a pena pagar o escândalo que normalmente nos cobram. O sushihana é um dos  spots do Porto, o pessoal que o frequenta é giro, bem vestido, com requinte, como

Mercado de Campo de Ourique, Lisboa

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Estava num daqueles dias que queria ir, sair, fugir, ir para longe, voltar para Londres, para qualquer lugar onde ninguém me conhecesse e eu não conhecesse ninguém. Estava num desses dias, onde estar parada não era solução, apetecia-me estar em qualquer lugar, menos ali (o ali era qualquer lugar). À falta de poder entrar no próximo avião que estivesse a partir da Portela (não me perguntem o que me impedia de o fazer, pois não sei responder), telefonei a um amigo e desafiei-o a qualquer coisa, qualquer coisa que não fosse ficar parada. Fomos ao renovado Mercado de Campo de Ourique.  Novo lugar da moda, frequentado por gente bonita, e completamente apinhado numa terça-feira à noite (voltei no dia seguinte e continuava apinhado). Apesar de parecer pela descrição que estou a falar de um local todo '"posh", nada disso, o ambiente é descontraído e propicio a estar calmamente a beber um copo, a comer uns petiscos, ou um prato principal. Óbvio que enqua

Confeitaria LX, Avenida Roma

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E assim de súbito, sem aviso prévio, sem um sinal de alarme ou o tocar de um carrilhão surge mais uma padaria. Chamem estas novas padarias de modernas, contemporâneas, avantgarde, grunge, punk-rock ou renascentistas, no fundo tanto faz, o engraçado é que são cada vez mais e isso é bom. Não quero com isto dizer que os cafés deviam virar todos padarias, não senhor!, apenas é bom ter um local diferente onde ir uma vez ou outra para variar. Existirá sempre espaço (e clientes) para os cafés a que estamos habituados, com os seus balcões frigoríficos envidraçados, as lâmpadas fluorescentes intensas, as lâmpadas UV para matar as moscas e os empregados de camisa branca que vêm perguntar o que queremos comer, fazendo variar os seus modos entre o tom simpático e brincalhão (especialmente se já somos clientes habituais) e a cara fechada e tom seco de quem não tem tempo a perder (e ai de quem tenha dúvidas sobre o que pretende).   A ConfeitariaLx (ConLx) está dentro desta nova lev