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A mostrar mensagens de fevereiro, 2016

Sacolinha

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Ia jurar que o Sebastião já tinha escrito sobre a Sacolinha. Mas não encontro, por isso Sebastião as minhas desculpas se já tinhas escrito. A Sacolinha abriu em 1986 no Bairro do Rosário em Cascais espalhando-se qual polvo com os seus tentáculos por outras localizações em Cascais, mais tarde conquistaram Oeiras, Amadora e finalmente Lisboa. Quando fui trabalhar para Oeiras, das primeiras coisas que me falaram foi da maravilha que era a Sacolinha. Ainda resisti durante algum tempo, mas era tanta a publicidade à Sacolinha que acabei por ceder. Já fui várias vezes à Sacolinha, a comprar bolos “tipo aniversário” gigantes, a almoçar ou a lanchar. A minha impressão geral é que é demasiado caro para aquilo que comi. A Sacolinha é cara, para pastelaria normal é cara, e nenhum dos produtos que consumi me fez achar que ali existia algo que a diferenciasse de outras pastelarias. Numa derradeira tentativa de descobrir as afamadas maravilhas da Sacolinha provei o bolo de b

Fábrica Coffee Roasters, Av. Liberdade

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E porque nos locais mais inusitados se fazem descobertas.... ...quase no fim das Portas de Santo Antão, bem para lá do cruzamento com a rua do Condes, por entre prédios devolutos e passeios esburacadamente estreitos, fui acompanhando o construir de um apetecível novo espaço, a Fábrica Coffee Roasters. Para chegar à Fábrica Coffee Roasters basta (a) continuarem a subir as Portas de Santo Antão, para lá da rua do Hard Rock Cafe ; (b) descerem a rua a partir da calçada do Lavra; (c) por teletranporte, para isso basta dizerem as palavras Beam me up, Scotty! ao mesmo tempo batendo com os calcanhares um no outro (é a semana dos óscares, não resisti). É impossível não darem conta do espaço, nem que seja por contrastar com a desertificação à sua volta, com a esplanada e o interior do espaço, que a entrada deixa antever, a cativar sobremaneira o olhar e o interesse. Da primeira vez que passei à porta da Fábrica, esta estava ainda na fase de acabamentos, tendo-me ficado na memória

Queijadaria, Estefânia

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Desde que me mudei da zona da Estefânia, faz agora um ano, que muito mudou por aquelas bandas. A última novidade foi a abertura da Queijadaria, na qual a principal oferta são queijadas de variados sabores. O ambiente A sala é simpática e acolhedora, em tons de branco e com lâmpadas de filamentos amarelos e engraçados. No fundo da sala há uma pequena esplanada. Mas com o frio que está não era muito apetecível.  As queijadas A oferta em queijadas é muito variada, há as de nutella, oreo, abóbora e noz, manteiga de amendoim, côco, entre outras. Mas também existem outros doces, nomeadamente bolos à fatia, com muito bom aspeto. A escolha foi difícil, todas tinham muito bom aspeto. Acabei por optar por uma queijada de manteiga de amendoim. A queijada estava saborosa, mas não fiquei maravilhada. Se ainda vivesse por ali era capaz de voltar para provar outras queijadas, como a de oreo, mas como não residente não fiquei com especial vontade de me

Melt, Avenidas Novas

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A internet é realmente uma coisa magnífica, especialmente a internet no smartphone , e digo isto porque meia hora antes de entrar pela porta do Melt não fazia a mínima ideia que este espaço existia. Melt é, na falta de melhor termo, uma hamburgueria. E digo falta de melhor termo, porque hamburgueria é algo redutor no que toca ao Melt. Não é que não tenha uma oferta variada de hambúrgueres mas porque tem mais opções para além disso, como montaditos, saladas e bocatas, não esquecendo os brunch. Melt tem residência fixa nas Avenidas Novas, mais concretamente na avenida Visconde Valmor. Portanto local de fácil acesso pedestre ou por transporte público, mas um desafio para quem precise ou queira ir de carro (especialmente em dias de semana). No meu caso, fui como o Armando, um bocadinho a pé, um bocadinho andando (eu sei mas não resisti). Quando passamos o limiar da porta deparamo-nos com uma sala sobre o comprido, com o balcão a dividir a sala ao meio, e no fim da sala tê

Casa do Preto, Sintra

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  Claramente, o espermatozóide que tinha os genes que codificavam o poder de síntese tirou férias no dia da sorte grande. Devia estar com gripe ou, melhor ainda, com Zika. Mas até eu tenho alguma dificuldade em desfiar um rol muito extenso sobre a Casa do Preto, por isso um short post, for a change. É um café, ponto. Não tem nenhum preto vestido como se fosse um pupilo do exército, pelo menos que eu visse. Criou fama com as queijadas e travesseiros e consegue manter essa mesma fama, é um verdadeiro rodopio de gente a entrar para comprar e levar, pois de outra forma não haveria razão para pantilhões de gente parar no meio de lado nenhum. O atendimento é funcional e o espaço tem ar de café/pastelaria tipicamente portuguesa, como se quer de uma casa que vende tradição. Tem duas mais valias: uma boa esplanada e um bom parque de estacionamento. Mas, e vale a pena parar? Claro que sim, o que é doce nunca amargou. Vale a pena parar mais vezes? Hummmm... para mim não, não vejo

100% Hamburgueria, Telheiras

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  Foi sem mais nem menos, que um dia nos deu para arrancar com destino à 100% Hamburgueria. E fomos descobri-la escondida nas arcadas de um prédio, numa das zonas de Telheiras onde é mais difícil, se tal é possível, estacionar o carro, sendo necessário recorrer a alguma criatividade para conseguir um espaço onde o carro caiba e não estorve. Tendo o carro estacionado, ou indo por outro transporte alternativo, é só uma questão de encontrar a arcada certa e entrar. A hamburgueria ocupa um espaço amplo que (felizmente!) não tiveram a tentação de encher (atafulhar será a palavra mais correta) de mesas, sendo por isso um local que mesmo quando cheio ainda permite alguma privacidade (e mobilidade) entre as mesas. Tanto que quando chegámos a sala estava quase vazia, passava pouco do meio dia, mas quando saímos as mesas estavam quase todas ocupadas e não sentimos nem um excesso de barulho nem sensações claustrofóbicas, algo que normalmente acontece em espaços overcrowded .  

Hamburgueria do Campo, Sintra

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Hamburgueria do Campo, eu sei que o nome diz tudo mas ainda assim nunca pensei que fosse tão à letra como revelou ser. Introdução. Ao contrário do esperado, e dos planos laboriosamente traçados, demos por nós em Sintra, em plena hora de almoço, cheios de fome e sem saber muito bem onde ir comer. Não queríamos propriamente deixar o couro e o cabelo num dos vários restaurantes existentes na vila de Sintra, estávamos numa de turistas mas não exageremos, por isso desatámos a procurar por uma alternativa que nos parecesse viável. Foi desta forma que descobrimos a Hamburgueria do Campo. O facto de ter preços acessíveis, boas críticas e ficar perto de onde estávamos estacionados, tornou-a no local perfeito para almoçarmos. Apesar de algo amuada por há tanto tempo não lhe falar, a Gina (nome da senhora algo obstinada mas persistente que vive dentro do meu telemóvel e que sabe os caminhos todos, para todo o lado, aqui e no estrangeiro) lá nos guiou por entre as ruas e ruelas de S

Manteigaria - Fábrica de Pastéis de Nata, Bairro Alto

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Se num destes dias, enquanto passeiam descontraidamente pelo Largo do Camões, ouvirem o som de uma sineta não estranhem, é o destino a enviar-vos um lembrete. E um lembrete para quê? Para se dirigirem à Manteigaria e deliciarem-se com um, dois, três (aqueles que conseguirem aguentar) pastéis de nata acabadinhos de fazer. Ou não fosse o nome completo deste estabelecimento de perdição Manteigaria - Fábrica de Pastéis de Nata. A Manteigaria ocupa o espaço da antiga Manteigaria União, nome que ainda figura na fachada do edifício, hoje totalmente recuperado, mesmo no coração da cidade. Início da Rua do Loreto, fim do Largo de Camões, no fundo basta seguir o olfato e o som da sineta. O espaço interior é mínimo, sendo grande parte dele ocupado pela cozinha, que está acessível aos olhares dos mais curiosos, permitindo acompanhar o processo de fabrico dos pastéis de nata. Junto à porta, existe um balcão onde estão expostos os pastéis de nata e onde se pode comer (caso não haja m