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A mostrar mensagens de janeiro, 2015

A Ucharia, Principe Real

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Se o meu apelido fosse La Fontaine e estivesse a escrever uma fábula julgo que a moral a retirar da história que vos vou contar seria "quem muito escolhe, pouco acerta". Mas vá, não deixem que este introito vos faça parar de ler o resto do texto, por esta altura já devem saber que a minha veia dramática por vezes gets the best of me .   Como todos sabem, o Natal traz consigo esse expoente máximo de confraternização chamado Jantares de Natal, quer sejam num restaurante ou em casa de alguém, quer juntem familiares e amigos ou colegas de trabalho, eles surgem de todos os lados e, naturalmente, nós (a.k.a. 12h30) não ficámos de fora desta tradição natalícia. As opções foram mais que muitas mas ou era porque só se comiam bivalves ou porque serviam uma gastronomia estrangeira que inspirava pouco confiança ou porque estavam fechados no dia em que tínhamos marcado o jantar ou porque ficavam em zonas de Lisboa que não davam muito jeito. Como podem perceber, a escolha

O Funil, Avenidas Novas

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Desde que me disseram que o restaurante O Funil tinha sofrido um extreme makeover que tinha vontade de o visitar, afinal quem não gosta de um antes e depois? e de poder dizer essas pérolas intemporais "No meu tempo não era nada assim!" "Das vezes que vim cá isto estava aqui, aquilo estava além, isto não existia...". Esta necessidade de viver momento nostálgicos é ainda mais agudizante em pessoas dos anos 80 e 90 (onde sou obrigado a incluir-me... embora toda a gente me diga que estou muito bem conservado para a idade) que atualmente vivem da nostalgia como de pão para a boca (e culpo o Nuno Markl por isso).   A sininho disse (várias vezes) que também queria experimentar O Funil, assim uniram-se duas vontades e lá fomos nós jantar fora. Estranhamente toda logística de combinar o jantar, o dia, a hora, fazer reserva, estacionar foi enfadonhamente normal e isento de grandes comoções ou aventuras. Mais que não seja porque as Avenidas Novas são u

Amoraria, Mouraria

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Este foi (mais) um jantar programado à última da hora. Com o Natal a aproximar-se de forma galopante e um voucher da Zomato a expirar, não houve tempo para pensar sobre quando iríamos jantar ao Amoraria, se queríamos ir (como diria Jorge Gabriel) era agora ou nunca. Claro que escolhemos o agora (ponhaponhaponha!). Mas tal era o aceleramento que, quando dei por mim, não sabia sequer onde ficava o restaurante e já não tinha nenhum computador por perto (o meu telemóvel continua a não ser smart ...). Pronto sabia que ficava na Mouraria mas isso é algo redutor quando falamos duma zona verdadeiramente labiríntica como a Mouraria. Felizmente a minha companhia para jantar conseguiu resolver esta questão, quando (finalmente) chegou ao pé de mim trazia consigo um belo croqui a indicar onde ficava o restaurante (infelizmente esqueci-me de fotografá-lo pois estava um espetáculo, percetível apenas para quem o fez :-). Mas funcionou, isso é que é importante. E sim, é preciso mesmo saber