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A mostrar mensagens de junho, 2015

Stanislav, Lisboa

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Adorei! Não conheço especialmente bem a cozinha russa e até ir ao Stanislav apenas conhecia a Tapadinha. A última vez que fui ao Tapadinha já foi há alguns milénios, no tempo dos dinossauros (o ultimo filme do Jurássico Park não conta).  Há muito que queria conhecer o Stanislav, estava na lista dos "a visitar", mas demorou a proporcionar-se a visita. Esta oportunidade chegou com a minha vontade enorme de ver o António Zambujo (Tó Zé para os amigos, dos quais infelizmente não me incluo) e o Miguel Araújo juntos e ao vivo no Cinema S. Jorge. Já agora, o espectáculo foi muito agradável. Funcionam muito bem juntos, talvez por isso muita gente os confunda.  O restaurante  Se a Tapadinha é  um restaurante escuro, em tons de preto e vermelho, o Stanislav é o contrário. As paredes são em tons de branco, com muitas rendas e um ar muito cozy e bubbly .  Mal comparado, e tentem não me condenar muito pelo que vou dizer, se a Tapadinha parece saída dos tempos da URSS, o

Casa Nepalesa, Lisboa

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Há noites memoráveis, daquelas que não se esquecem durante anos e anos, e esta foi uma delas. Foi memorável por várias razões: o jantar, a companhia, por ter sido a noite anterior a ir de férias (não tinha dez dias de férias seguidos há quase dois anos) e por tantas outras razões.  O restaurante  A 26 de maio de 2011 o sebastião já tinha escrito um post sobre a Casa Nepalesa. Agora a convite do Zomato foi a minha vez de experimentar.  O ambiente e decoração estão fantásticos, a começar na porta imponente de madeira que contrasta com as paredes de pedra. A decoração não me leva para um ambiente tradicionalmente nepalês, mas ainda assim é muito agradável. A comida Fantástica!!! Muito, muito boa. A começar no nan simples, passando pelo nan com queijo e a terminar nos pratos principais. Como se tratava de um convite do Zomato foi-nos servido o menu de degustação e por isso a escolha dos pratos ficou a cargo do chef, que diga-se fez uma óptima selecção. A conclusão A

Nut'Chiado

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Depois do pico febril veio a convalescença. Se no fim de semana em que o Nut'Chiado abriu só conseguiu experimentar quem tinha (a) uma dose generosa de paciência, (b) um desejo sobre-humano de comer nutella , (c) um leão social a rugir dentro de si que só se apaziguava depois de poder dizer "eu estive lá e tirei uma foto", (d) nada mais para fazer e estava divertido com a situação. O 12h30 esteve lá no dia da abertura mas acabou por decidir pela alínea (e) não temos paciência para filas, voltamos mais tarde. Assim o decidimos, assim o fizemos. E veio a comprovar-se que foi uma sábia decisão. Agora que passou a loucura, entrar no Nut'Chiado é fácil, sem grandes filas ou confusões, tudo muito normal e pacífico. A confusão no fim-de-semana de estreia tornou-se muito mais fácil de entender assim que, depois de entrar e percorrer um estreito corredor, cheguei ao espaço propriamente dito do Nut'Chiado.  O espaço é pequeno (diminuto), tendo me

Barbatana, Amoreiras

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O Centro Comercial das Amoreiras tem (finalmente) a zona de alimentação renovada e numa primeira inspecção, antes de uma sessão de cinema, vi o Barbatana. Um dos empregado ao ver-me interessada convidou-me a entrar e conhecer o local. Aí explicou-me que o restaurante pertence ao grupo do Porto de Santa Maria.  Fiquei de voltar com tempo e assim o fiz.  O restaurante O Barbatana encontra-se dividido em 2 espaços, o balcão com bancos altos e onde existem 5 a 6 lugares sentados e uma sala de jantar. A entrada do restaurante está decorada em tons de branco com imagens de peixes, o que indica o alimento de destaque do restaurante.  A sala de refeições tem um ar sofisticado, em tons de branco e dourado, com vista para o "campo de golfe" i.e. o baldio junto às Amoreiras.  Não tive coragem de experimentar a sala de refeições até porque estava sozinha e seria um desperdício não partilhar a experiência, por isso contentei-me com o balcão.

Hamburgueria 21, Av. Roma

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And now for something completely different ....Vamos lá conhecer uma hamburgueria... mas só um bocadinho! ( Monty Python e Marta Gautier na mesma sentença... perdoem-me) Mas antes de falar da Hamburgueria 21, quero partilhar uma pergunta que me assola... do androids dream of electric sheep? não, não é esta. Ah! já sei.... Será que as vacas não se encontram perigosamente à beira da extinção? É que com a quantidade de hamburguerias a nascer em Lisboa (e resto do país), é bom que a taxa de natalidade das vacas não tenha a mesma tendência que a natalidade da população portuguesa, sempre a descer. É que sem reforma uma pessoa até se aguenta mas sem hamburgueres é que não :-) Bem, parvoíces à parte, vamos lá falar do que interessa.  A Hamburgueria 21 deve (penso eu de que) parte do seu nome à avenida onde fica situado, a Avenida João XXI. A H21 fica depois da Caixa Geral de Depósitos e antes do cruzamento com a Avenida de Roma. A Hamburgueria 21 fazia parte da minha f

FIB - Il Vero Gelato Italiano, Areeiro

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Com o calor a despontar, ainda que com alguma timidez mas prometendo tornar-se desavergonhado nos próximos dias, decidi que era altura de ir experimentar mais uma geladaria. Bem, se é para ser realmente honesto a decisão final de ir ao FIB não foi verdadeiramente minha, coloquei em cima da mesa várias opções e adeixei que escolhessem o nosso destino. E revelou-se uma escolha muito acertada. Lisboa parece estar a ser invadida por todos os lados, são as invasões bárbaras (ou de turistas), são as invasões da côdea e do miolo (ou de padarias e pastelarias), são as invasões americanas (hamburguerias, hamburguerias, hamburguerias) e as invasões italianas (pizzarias, gelatarias, pizzarias, geladarias), e todas parecem estar para durar. E ainda bem. A invasão de gelatarias com alma italiana é então uma realidade que parece não vir a esmorecer nos tempos mais próximos, como a abertura do Felicidade Interna Bruta (FIB) - Il Vero Gelato Italiano evidencia. FIB... demorei algum tem

Frankie, Campo Grande

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Frankie foi o local escolhido para festejarmos algo extraordinariamente trivial, conseguirmos ir almoçar fora durante a semana. Para mim e para a Joana, os almoços fora nos dias de semana são um evento raro, em real perigo de extinção (como se de um lince ibérico se tratasse). Por isso é natural que quando conseguimos tal proeza tentemos escolher um local engraçado onde possamos festejar o acontecimento de forma modesta mas (muito) sentida. A escolha do Frankie como local para festejarmos a nossa "vitória", o nosso Marquês de Pombal, foi fácil (o que, convenhamos, nem sempre acontece) porque ficava perto do nosso ponto de partida, não precisava de reserva, tinha estacionamento (parquímetros mas ainda assim estacionamento), era economicamente sustentável, e oferecia uma espécie de fast food ainda pouco explorada por nós - os hot dogs - e tudo o que víamos na internet fazia crer que seria uma boa aposta. E unanimemente concordámos (essa legião de três pesso

Espaço Edla, Sintra

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O Espaço Edla foi uma descoberta fantástica, filha do acaso e, neste caso em particular, do desânimo e desespero. Isto porque tínhamos planeado voltar ao Café Saudade para poder finalmente escrever um comentário sobre este espaço (faltam-me fotos que ilustrem o tamanho dos sconnes :-) e, igualmente importante, matar saudades. Mas azar, estava fechado. Tinha um papel a indicar o motivo, visto não ser o dia normal de encerramento, mas o desânimo foi tanto que apaguei da memória o que dizia o dito papel (e também não é relevante, fechado é fechado). Depois lembrei-me de uma casa de chá que ficava ali pertinho (uma rua abaixo) chamada A Raposa. A Raposa foi das primeiras casas de chá a que fui, ainda no tempo em que as casas de chá estavam conotadas com senhoras de certa idade com cabelo sustentado por (resmas de) laca, por isso estava bastante contente por saber que ainda existia e, à medida que nos aproximávamos da entrada, tudo parecia indicar que estava aberta. No entan