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A mostrar mensagens de janeiro, 2016

The Fish and Chip Shop, Belém

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A primeira, e única, vez que tinha provado fish and chips foi num momento de loucura. Era a ultima noite de um fim-de-semana alargado em Londres, no dia seguinte de madrugada tinha de apanhar o avião, e como tinha libras no bolso decidi aburguesar e jantar no restaurante do Jamie Oliver em Covent Garden. Decidi-me por uns fish and chips , na esperança de como era num restaurante mais fancy o prato não fosse tão mau como todos diziam que era. O prato estava divinal e nada gorduroso como tantos o descreviam. Quis o destino que os empregados se esquecessem de mim e por ter esperado mais de uma hora decidiram oferecer-me a refeição. Foi esta história que aconteceu já há uns 3 anos que inspirou a minha vontade de experimentar o restaurante Fish and Chips em Belém. O ambiente O restaurante fica na rua do comércio do bairro de Belém, mesmo em frente ao famoso Careca. É um espaço pequeno, decorado de uma forma simples em tons de branco e mesas e bancos corridos em faia.

Jockey, Campo Grande

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Se a associação das palavras hipódromo e Campo Grande vos parecer estranha não faz mal, acontece a muito boa gente, no entanto desde 1930 que existe um Hipódromo no Campo Grande. E sim, estou a falar do Campo Grande em Lisboa e não de Campo Grande no Ribatejo (que não existe). E sim, estou a falar de um hipódromo e não do Estádio Universitário, apesar de ficarem perto um do outro.     Um restaurante dentro de um hipódromo? E porque não. Especialmente depois de ver a ementa e as fotos do espaço, não havia razão para pensar duas vezes ou ter cold feet (que efectivamente tive mas foi por causa da chuva e frio que se faziam sentir na noite em que lá fomos jantar, nada teve a ver com arrependimentos).   Na teoria, chegar ao hipódromo do Campo Grande é fácil, fácil, tão fácil que ir ver à internet até causa algum embaraço. Na prática, essa facilidade esgota-se quando se chega à entrada do Hipódromo, depois disso é preciso querer mesmo chegar ao restaurante. Com chuva, escassa

T'Chef, Telheiras

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De tempos a tempos surge a oportunidade de almoçar fora, num dia de semana, e como tal, para não perder tempo em averiguações e indecisões, decidi colar um post it junto ao computador, onde vou escrevinhando o nome de restaurantes na zona de Telheiras que me vão suscitando interesse. O T'Chef encabeça essa lista. O T'Chef não só tem uma localização geográfica apetecível para quem trabalha no eixo Telheiras/Campo Grande/Lumiar, como é possível estacionar com relativa facilidade, apesar de ficar no centro de Telheiras. A distância entre o carro e a porta do restaurante está, muitas vezes, dependente dos escrúpulos do condutor. Presumo que à noite seja mais fácil de conseguir lugar para o carro, mas de qualquer forma podem sempre ir de metro pois a estação de Telheiras é já ali ao virar da esquina. Grande parte dos comentários que lemos sobre o restaurante, o almoço foi uma joint (ad)venture com a Joana, falavam muito bem do T'Chef by night. E se by night é

Memos Café, Oeiras

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Eu aqui me confesso, sou um animal de hábitos. Gosto de ter o sítio onde vou tomar café, para onde vou escrever e onde vou almoçar. Gosto das minhas rotinas, principalmente porque tenho um gosto ainda maior: quebrá-las.  Desde que o Entre Vinhos saiu do centro de Oeiras que fiquei sem local favorito para almoçar. Gosto muito da Tendinha mas é longe e o serviço demorado. Nada de especial mas para quem est á com pressa, num dia de semana, causa algum transtorno. Para colmatar esta minha necessidade abriu um novo espaço no local onde antes era o Entre Vinhos. Perfeito!  O espaço  Este novo espaço aproveitou a disposição do Entre Vinhos mas deram-lhe um toque feminino. No melhor sentido da palavra. Nada de rendas ou bordados, folhos ou rosas. Mas sim, uma atenção ao pormenor tipicamente feminina, que passa pelo marcadores de pratos, guardanapos de linho e os bolos colocados em boleiras de vidro. Tudo em tons de branco mas mimoso e acolhedor.  A comida

A Chaleira, Carcavelos

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A Chaleira parece ser uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer. Ao fim de mais de oito anos continua a existir, com altos e baixos certamente, com uns gerentes melhores do que outros, com produtos com maior ou menor qualidade, mas ainda assim de portas abertas. E, para grande alívio da minha alma, sem nunca perder o ambiente que um dia alguém, num momento de grande inspiração, criou. Certamente que cada gerência lhe acrescentou o seu ponto, o que é perfeitamente natural, mas o facto de conseguirem preservar a essência do espaço dá-me sempre grande alegria quando volto a passar a ombreira da porta. Para quem nunca ouviu falar, A Chaleira é uma casa de chá que há vários anos abriu portas numa praceta escondida de Carcavelos. O ambiente e a qualidade da sua oferta fez com que rapidamente se tornasse conhecida fora de portas, passando a ser frequentada por muitas pessoas que não eram daquela zona.  Isto porque encontrar A Chaleira

Santa Clara dos Cogumelos, Graça

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"Ainda não fomos aos cogumelos." "Temos que ir aos cogumelos." "Qualquer dia os cogumelos fecham e nós não fomos lá." Sempre que combinávamos jantar fora vinha sempre à memória uma destas frases batidas. No entanto, outros planos se sobrepunham e a visita era adiada mais uma vez, fazendo crer que o mundo conspirava, suspirava ou mesmo espirrava de forma a afastar-nos dos cogumelos. Mas, como a existência deste texto indicia, conseguimos finalmente quebrar o enguiço e sentarmo-nos à mesa do Santa Clara para comer cogumelos, cogumelos, cogumelos e mais cogumelos. Tenho a dizer que sou fã ( borderline fanático dirão alguns) de cogumelos. Como com frequência em casa (enquanto escrevo este texto dou garfadas a uma fumegante massa chinesa acabadinha de fazer, com resmas de pleurotus ) e nos restaurantes tenho sempre a tendência de escolher pratos que tenham cogumelos na sua composição. Portanto, saber da existência do Santa Clara dos Cogumelos fez-me le