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A mostrar mensagens de abril, 2010

Storik

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Depois de um dia atarefado, após alguma discussão sobre qual restaurante experimentar, e antes de eu bater com o nariz na porta do Indie (quem é que acha que consegue bilhete para a abertura do Indie 15 minutos antes? só mesmo eu) fomos ao Storik.   Desde a primeira vez que ouvi falar do Storik que o queria experimentar. A permissa parecia-me interessante, pizzas que não são pizzas, são flammes , mas em tudo semelhante a pizzas. O que é sempre um bom argumento a utilizar com o Sebastião quando ele diz: "italiano, outra vez?" (com um ar de seca). Não é italiano e não são pizzas, é francês (região da Alsácia) e são flammes . E então flammes são exactamente o quê? Em bom português, pizzas com massa ainda mais fina do que as pizzas com massa fina. O que é bom para quem está preocupado com o consumo de hidratos de carbono, pelo menos na massa não ingerem muitos. Provamos duas flammes , uma tex-mex e outra de frango. Estavam muito boas, apesar de a minha não ter picante, o que

Adega das Gravatas, Lisboa

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Após uma tentativa falhada de provar as iguarias tradicionais da Adega das Gravatas (era segunda-feira!), lá consegui mas desta vez, com outra companhia.  Adega das Gravatas está localizada na zona antiga de Carnide, uma zona muito promissora nestes assuntos de bem comer! Foi criada em 1908 como uma simples tasca e carvoaria e bastante mais tarde, a pedido do dono, os clientes começam a deixar as suas gravatas com um autógrafo. Neste momento, segundo consta, a colecção tem cerca de 3000 gravatas!  Não pude confirmar se são realmente cerca de 3 mil, mas posso garantir que são muitas! Estão pendu r adas por todo o lado do restaurante, com destaque para a sala da foto ao lado! De referir que existe uma gravata emoldurada de uma mesa do Benfica; portanto, isto é "gente boa"! O restaurante tem esta sala principal bastante espaçosa (o único defeito é realmente o barulho!) e um pátio interior que deve ser bastante agradável em dias quentes. Tem uma decoração simples, onde a

Restaurante Tanite

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Quem me conhece, e os que não conhecem ficam a saber, eu adooooooooooooooooro francesinhas, de todas as formas e feitios. É muito raro ir ao Porto e não provar tal iguaria da culinária portuguesa. Mas porque é que será que tenho de fazer 300 km ou 3 horas (e o molho, não se deixem enganar que a CP não tem horários, tem publicidade enganosa ) de comboio, para comer uma francesinha? Não haverá casas em Lisboa que façam francesinhas tão boas, como no Porto? Mesmo antes da reportagem na Time Out pus-me em busca da Francesinha em Lisboa, e já experimentei dois restaurantes, este apesar de ter sido o último a ser experimentado, teve direito a ser o primeiro post . Depois de ler elogios no Roteiro das Francesinhas (blog sobre restaurantes com francesinhas em Lisboa) e na Time Out sobre este restaurante e a qualidade das francesinhas, tinha de o experimentar. Mas como só está aberto à hora de almoço, demorou algum tempo até que a oportunidade se apresentasse. O restaurante /pastelaria te

Passage to India, Saldanha

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Encontrar restaurantes na zona do Saldanha não é tarefa fácil, nada fácil. Especialmente quando se tem algumas limitações, como tempo (tinha que ser perto do Teatro Villaret ) e dar direito a post :-) Mas depois de fazer o reconhecimento da zona quer em termos internéticos, quer em termos pedestres, descobri um restaurante indiano - Passage to India - que me pareceu muito promissor e ficava ali mesmo no epicentro de toda a acção. O restaurante fica na Avenida Praia da Vitória, junto a esse mítico cinema lisboeta à muito desactivado, o Cine222. Assim que chegámos, fomos logo brindados com a simpatia característica dos indianos (mesmo que nos estejam a mandar à fava) e encaminhados para a mesa reservada. O restaurante está muito bem decorado, com simplicidade e cuidado, apresentando uma mistura de cores quentes que conferem calor e conforto ao ambiente. O espírito indiano está lá mas de uma forma simples e com bom gosto. A carta é vasta e variada (com alguns pratos diferentes do

The Fifties, Lisboa

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Apresentando-se como um clássico da cultura americana, este dinner situado no Parque das Nações vem providenciar uma opção válida à zona de fast food do Vasco da Gama, que por vezes está tão cheia e intransitável que dá vontade de largar os tabuleiros e vir embora. A decoração está muito bem conseguida. Tudo com cores garridas e muito plastificado, bem ao estilo dos dinners que surgem com frequência em filmes e séries americanas. Quem conhecer o Great American Disaster vai rapidamente perceber que o The Fifties é um parente muito próximo (mas sem a vista espectacular para o Marquês de Pombal). E o que é que se come? O que se esperava, comida altamente processada e calórica :-) Hambúrgueres, batatas fritas e milkshakes para toda a gente. O que não tem em vista compensa na comida, apesar de ser um género alimentício que não deveria representar grande problema na confecção, ocorrem com frequência Great Disasters . Não foi o caso do The Fifties , a comida estava boa (até as bata

Fialho, Évora

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Por altura da Pascoa é tradição familiar, quando não vamos "à terra", ir passear por aí. Este ano decidimos voltar a Estremoz, onde todos os Sábados existem duas feiras no mesmo largo, uma de antiguidades e velharias, e outra de tudo o que se possa comer (que pode estar na versão viva ou morta). A visita a ambas as feiras pode ser bastante interessante e lúdica. Para almoço, decidimos ir experimentar o mui afamado Fialho, em Évora. Este é um daqueles restaurantes incontornáveis, por muitos considerado um dos melhores restaurantes de Portugal, e todos os anos arrecada vários prémios gastronómicos, como por exemplo o  Boa Cama Boa Mesa do Expresso (este ano não foi excepção, garfo de ouro). Por todos estes títulos, pareceu-me ser obrigatória uma visita a tal local sagrado da comida alentejana. No Fialho existem 3 salas de refeição decoradas à boa maneira alentejana, infelizmente calhou-nos a sala que fica na cave, não que estivesse um dia de sol, mas ter luz natural é uma coi

Café Malaca, Cais do Sodré

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Como se está a tornar tradição (ou será maldição?), os nossos almoços de Páscoa são algo atribulados. Se desta vez todos os pratos que constavam na ementa estavam disponíveis, por outro lado mantivemos o considerável atraso na chegada ao restaurante e o nosso entendimento com o atendimento não foi do melhor. O café Malaca fica no piso superior do barracão (não, não me enganei) pertencente ao Clube Naval de Lisboa, no Cais do Sodré. O que posso dizer sobre o ambiente do Café Malaca.... estranho, diferente, com um ar de sótão que alguém decidiu transformar em restaurante (onde não faltam os barrotes à mão de semear, ou melhor dizendo, à cabeça de semear :-), utilizando objectos que recolheu de viagens por terras longínquas (ou mesmo aqui ao lado, em Alfragide, na Ikea land). O Tejo desta vez está à vista mas é necessário ir até à única janela do restaurante para o ver, sentados nas cadeiras apenas vislumbramos o céu (que miraculosamente estava azul apenas com alguns farrapos de nuvens)

Sofisticato, Lisboa

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Cada vez me convenço mais que a zona de Santos não é o Design District mas sim o Restaurant District de Lisboa, tal é a quantidade, qualidade e variedade da oferta de restauração na zona. O restaurante Sofisticato é mais uma destas ofertas na zona de Santos. O nome do restaurante já indicia aquilo que se espera encontrar assim que se passa pela porta e se vislumbra o interior, sofisticação. Existem três salas, cada uma delas com um ambiente e decoração diferente, criando espaços para todos os gostos. Uma das salas fica num pátio interior sob um telhado de vidro, com uma parede de ardósia com escritos a giz e mesas redondas com cadeiras desirmanadas - ambiente moderno mas descontraído. As outras duas salas apresentam uma decoração mais clássica, exibindo paredes de pedra iluminadas, lustres e candelabros, sofás e cadeiras de veludo, em tons neutros que jogam com pretos, cinzas, dourados e roxos - ambiente mais cosy and classy. Ficámos sentados na primeira sala, junto à parede de